A Guarda Costeira do Japão, encontrou nos dois últimos meses pelo menos 11 embarcações.

Nos mês de outubro, a Guarda Costeira localizou barcos à deriva, alguns com esqueletos e dois corpos em decomposição. Dois esqueletos, aparentemente, decapitados.

Um dos barcos aparentava ter o pedaço de uma bandeira da Coreia do Norte e outro possuía inscrições que fazem menção ao “Exército da População Coreana”, nomenclatura referente às forças armadas do país. Segundo o especialista marítimo, Yoshihiko Yamada, a suspeita é de que as embarcações sejam de desertores do estado e que tenham parado no Japão em função de suas características. “Elas são velhas, pesadas e feitas de madeira. Elas não são velozes e os seus motores não têm poder para direcionar os barcos em meio às correntes do oceano”, declarou em entrevista à NHK.

De acordo com informações do site The Huffington Post, outro especialista, Jun Okumura, reforça a tese de que se tratam de embarcações desertoras e atenta para um fato importante. “Essa é a melhor explicação e como foram muitos casos ocorridos em sequência, isso sugere que há uma séria instabilidade na costa da Coreia do Norte”, afirmou.

No interior dos barcos havia pelo menos 25 corpos, os quais estavam em estado avançado de decomposição. Isso e as condições de deterioração reforçam a suspeita das autoridades de que as embarcações estão há longo tempo à deriva. Entre os restos mortais encontrados, dois corpos estavam decapitados e, em um dos barcos, havia seis crânios.

Algumas das embarcações mostradas pela reportagem da NHK possuíam equipamentos de pesca, como redes, anzóis, lâmpadas para atrair lulas e outros acessórios. Isso também pode indicar a possibilidade de que elas transportavam pescadores e acabaram enfrentando problemas em alto-mar.

As autoridades japonesas seguem investigando para descobrir a verdadeira origem dos barcos, qual seria o destino, quem realmente eram as pessoas mortas encontradas nos seus interiores e o que aconteceu com elas.

Fonte: boainformação.com.br

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