Darlene Farah perdeu a filha Shelby Farah (as duas na foto ao lado), de 20 anos, em julho de 2013. Ela foi brutalmente assassinada por James Rhodes, enquanto ele assaltava a loja de celulares em que ela trabalhava.

A partir daquele dia, a vida de Darlene mudou, não só pelo fato de passar a conviver com a dor da perda, mas por ter descoberto muito a respeito do assassino. Ela quis saber por que ele teve tal atitude. Contratou um detetive particular e passou a investigar Rhodes. Acabou se deparando com um passado marcado pela violência e pelo abandono.

O jovem, que hoje tem 25 anos, foi rejeitado pela mãe aos 8 meses de idade e teve de viver com o pai viciado, que mais tarde acabou perdendo a sua guarda. Foi parar num orfanato, onde foi abusado duas vezes, além de ser vítima de bullying e maus-tratos. “A culpa é das autoridades”, disse Darlene à BBC. “Ele também é uma vítima do sistema. Tenho pena dele.”

Ela percebeu que não valia a pena nutrir ódio ou desejo de vingança pelo rapaz, que já carregava uma história de sofrimento. “Eu o perdoei há muito tempo. Não gostava do sentimento de raiva que nutria por ele”, confessou. Infelizmente, o jovem já possuía uma extensa ficha criminal e, após julgamento, foi sentenciado à pena de morte, a condenação máxima permitida no estado da Flórida, nos Estados Unidos.

Diante disso, Darlene passou a lutar para que a sua pena fosse convertida em prisão perpétua. Após 4 anos, ela alcançou tal objetivo e até conseguiu se aproximar de Rhodes, na tentativa de ajudá-lo a ser um homem melhor. Numa carta, o jovem presidiário desenhou uma casa com árvores e uma família de mãos dadas. E disse que se pergunta todos os dias como seria a sua vida se tivesse tido uma mãe como ela. “Matá-lo não ia trazer a minha filha de volta. Apenas perpetua o ciclo de violência, gerando novas vítimas.”

[custom_heading center=”true”]O perdão que salva[/custom_heading]

O perdão de Darlene foi capaz de livrar o assassino da filha dela da morte. Além disso, com a sua atitude de carinho, ela pode ter começado a recuperá-lo do mal que o levou a cometer o crime. Isso sim é que é força e coragem.

Infelizmente, muitas pessoas não têm tido a mesma capacidade para perdoar e superar as mágoas e os conflitos que surgem na vida. “Se você não desenvolve a fé para ser forte, para blindar o seu coração e a sua mente, você acaba sendo uma pessoa que guarda coisas ruins, o que faz muito mal”, explica a escritora Nanda Bezerra.

Por meio da história de Darlene, podemos ver o poder e o efeito do perdão. O que tinha tudo para ser uma grande tragédia, se tornou em vida e esperança. “Quando você perdoa, faz um bem a si mesmo, pois fica livre do fardo e transforma qualquer situação. Se você ficou chateado com alguém, resolva o problema, fale com a pessoa ou resolva dentro de você, mudando a forma de ver a situação, tendo bons olhos”, aconselha Nanda.

Não coloque um limite no perdão. Não importa a quantidade de vezes ou quão grave foi a situação. Perdoe e seja livre das amarras dos sentimentos negativos:

 “Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: ‘Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?’ Jesus respondeu: ‘Eu digo a você: Não até sete, mas até setenta vezes sete.’”

Mateus 18.21,22

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às 8h, 10h, 15h e especialmente às 20h, na Universal, e aprenda como praticar o perdão.
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