Sabe aquele tipo de relacionamento que começa pelas razões erradas e que a probabilidade de terminar mal é alta? Era assim que pensava quem conhecia o casal Eduardo Fleury, de 32 anos, e Jéssica Fleury de Oliveira, de 25 anos.

Quando se conheceram, ele tinha 21 anos e ela 14 anos. Eles não sabiam que a diferença de idade poderia prejudicar a relação, assim como as bagagens que cada um trazia, como inseguranças, a criação, a educação e o modo de encarar a vida.

As dificuldades passadas na infância motivaram Eduardo a desejar construir um futuro melhor. Ele começou a trabalhar cedo, aos 9 anos. “Eu queria uma vida melhor, nossa família não tinha condições e desde pequeno já queria ser bem-sucedido e crescer financeiramente”, conta ele, que hoje é empresário.

Mas o foco no trabalho prejudicou outra área da vida de Eduardo: a sentimental. “Eu achava que se eu suprisse a necessidade financeira, a pessoa que estivesse do meu lado teria a obrigação de me dar amor e atenção. A minha parte era apenas não deixar faltar nada”, afirma.

Por outro lado, Jéssica, ainda criança, presenciava as constantes brigas dos pais. O pai era alcoólatra, o que dificultava ainda mais o convívio familiar. Quando ela completou 14 anos os pais se separaram, ela foi morar com um tio, para que pudesse continuar estudando. Nesse período, ela conheceu Eduardo.

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Sem referência nenhuma de casamento, Jéssica queria encontrar alguém que pudesse fazê-la feliz. Ela via em Eduardo um homem trabalhador e responsável e logo começaram a namorar. “Eu tinha em mente que o homem ideal não poderia ter vícios e teria de ser presente. Queria alguém oposto ao meu pai e o Eduardo mostrava ser assim ”, conta.

[custom_heading center=”true”]Convivência[/custom_heading]

Foram sete meses bem conturbados de namoro. O ciúme dos dois passou a ser motivo para qualquer discussão. E, para piorar, o tio de Jéssica não aprovava o relacionamento, o que levou o casal ir morar juntos na casa da mãe de Eduardo.

Enquanto Eduardo trabalhava, Jéssica estudava e passava o resto do dia em casa com a sogra. Toda essa situação começou a irritar Eduardo, pois, quando ele chegava em casa, lá estava Jéssica no sofá, conversando com as amigas de colégio, sem responsabilidade quanto às tarefas do lar.

Na esperança de que as coisas mudassem, Eduardo e Jéssica foram morar sozinhos. Ao chegar em casa, ele encontrava tudo do mesmo jeito.

Cansado da situação e como forma de punir a esposa, ele começou a trai-la. “Eu estava cansado daquilo. Então, conheci uma pessoa e comecei me relacionar com ela. Deixava bem claro para a Jéssica que não a queria mais e de que eu a traía”, conta Eduardo.

Por causa desse comportamento frio de Eduardo, Jéssica começou a viver entre idas e vindas: uma hora estava em casa e na outra na casa mãe.

Sabendo do relacionamento extraconjugal do marido, ela se deu por vencida. “ Ele não me queria mais e eu não sabia o que fazer”, lembra.

[custom_heading center=”true”]Mudança[/custom_heading]

Sem aceitar a situação do filho, a mãe de Eduardo, Cicera Fleury, ligou para a nora e a encorajou a lutar pelo casamento. Jéssica ganhou o livro Casamento Blindado e começou a participar das palestras da “Terapia do Amor”. “Eu tentava mudar na força do braço. Foi a ajuda espiritual que me fez evoluir”, diz.

Foram três meses colocando em prática tudo que aprendia nas palestras. Eduardo começou a notar as mudanças no comportamento da esposa e dia a dia o desejo de estar ao lado dela foi renascendo. Hoje os dois estão juntos, restauraram o casamento e participam da “Terapia do Amor”.

Essa é uma prova de que nem tudo que começa errado tem que necessariamente terminar errado. Mas é preciso esforço e dedicação para mudar e construir um relacionamento, condição que o casal colocou em prática.

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que acontece todas as quintas, às 20h.
Informações: 053-413-1661 ou 080-9725-1661[/highlighted_p]

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