A conversa estava fluindo normalmente, até que uma palavra dita na hora errada ou num tom mais alterado colocou tudo a perder.
Se você pudesse voltaria à cena só para conter a sua língua e impedi-la de fazer tamanho estrago. Mas é tarde demais, a palavra, uma vez dita, não volta atrás, e o que resta é sofrer as consequências dessa impetuosidade: mágoas, ressentimentos, mal-entendidos, separações, discórdias, inimizades e mais uma infinidade de sentimentos ruins.
Quem nunca se viu numa situação assim?
Uma palavra tem o poder de abrandar ou acalorar uma discussão, de gerar dúvida ou certeza, vida ou morte. Cabe a cada um decidir a serviço de quem irá colocar o que diz.
Deus criou o universo fazendo uso apenas da Palavra.
O diabo também, com uma palavra, induziu Eva a desobedecer a Deus e inserir o pecado no mundo.
O Senhor Jesus enviou apenas uma palavra para que o servo do centurião fosse curado (Mateus 8.13).
O diabo, por sua vez, usou a própria Palavra de Deus para tentá-Lo.
Em contrapartida, o Senhor Jesus repreendeu Satanás usando essa mesma Palavra.
Note que uma palavra pode ser usada tanto para o bem como para o mal. Ela pode produzir bênção ou maldição. Depende tão somente de quem a pronuncia – e com que intenção – e de quem a recebe.
[custom_heading center=”true”]Dois jovens, duas palavras, uma vida preservada e outra ceifada[/custom_heading]
Podemos determinar ou mudar o curso da vida de alguém fazendo uso apenas da palavra, a exemplo do que aconteceu na cidade de Bristol, no estado de Massachusetts (Estados Unidos).
Em julho do ano passado, o jovem Conrad Roy, de apenas 18 anos, se suicidou, após trocar algumas mensagens eletrônicas com a namorada, Michelle Carter, de 17 anos.
Devido ao relacionamento conturbado com os pais e tendo a depressão como agravante, o jovem acreditava que o suicídio era a única saída. Michelle, a namorada, ao tomar conhecimento da ideia suicida do rapaz, não tentou dissuadi-lo, em vez disso, o incentivou, enviando a seguinte mensagem: “Aqui você não é feliz e jamais será. No céu, você será feliz. Faça-o, simplesmente.”
[custom_heading center=”true”]Ele fez.[/custom_heading]
Em Provérbios 18.21 está escrito:
“A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.”
Michelle, com uma palavra de morte, empurrou Conrad para o abismo, quando poderia, com uma palavra de fé, ter salvado a vida dele. Como fez o pastor Luiz Moraes, da catedral da Universal em Florianópolis, Santa Catarina, diante de uma situação semelhante.
Era uma sexta feira, e como de costume ele atendia as pessoas após o culto. A última era uma jovem de 17 anos. Cheia de traumas, complexos e sentindo a dor da rejeição, ela estava determinada a dar fim à própria vida.
Tudo que a moça queria era ser amada e, naquele dia, soube, por intermédio do pastor Luiz, que Alguém a amou de tal maneira que foi capaz de dar a vida por ela. E que, portanto, ela deveria tirar as expectativas das pessoas e colocá-las nesse Alguém, o Único capaz de supri-las.
Após ouvir essas palavras, a jovem entregou nas mãos do pastor duas facas que usaria para cometer suicídio. Ela saiu da igreja decidida a lutar e viver.
[title above=”” h1=”false” center=”true”]E você, a serviço de quem tem usado as suas palavras?
É você quem decide.[/title]
Mas não se esqueça das Palavras do Senhor Jesus:
“Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado.”Mateus 12.36,37