Duas amigas visitavam a exposição Hypercaine, do artista plástico Simon Birch, na galeria 14th Factory, em Los Angeles (Estados Unidos), quando foram flagradas pelas câmeras de segurança do local. A filmagem, que pode ser vista abaixo, está circulando o mundo inteiro e já possui mais de 6 milhões de visualizações em menos de uma semana.
No filme, uma das moças sente a necessidade de registrar sua visita à exposição artística com uma selfie elaborada. Ela tenta se posicionar de maneira que pareça estar coroada por uma das peças expostas, mas perde o equilíbrio, derrubando diversas obras de arte no chão. Veja como tudo aconteceu no vídeo abaixo.
Para mostrar aos outros a experiência que estava vivendo, talvez ganhar algumas “curtidas” e “compartilhamentos”, a moça causou um prejuízo de 200 mil dólares (quase 22 milhões de ienes). Foram três peças danificadas irreversivelmente e outras várias com danos de diferentes graus. Além de se prejudicar, a moça prejudicou o artista, a exposição e todas as pessoas que esperavam ver aquela mostra de arte completa. Tudo por uma selfie!
[custom_heading center=”true”]Tudo pela vida online[/custom_heading]
Após o crescimento acelerado das redes sociais, a forma de interação entre as pessoas foi permanentemente transformada. Hoje em dia é praticamente impossível imaginar uma pessoa que não tenha conta no Facebook, Instagram ou Twitter ou que não assista a vídeos no Youtube.
Conforme explica a escritora Cristiane Cardoso, as redes sociais mudaram “não somente os relacionamentos, mas também a forma das pessoas consumirem e opinarem sobre tudo. ”
No caso citado acima, por exemplo, a jovem “precisou” tirar fotos para mostrar a todos o que estava consumindo. Uma experiência que, há alguns anos, seria somente dela, hoje “deve” ser compartilhada com milhares de pessoas.
O problema nessa relação é que a experiência compartilhada nem sempre é verdadeira. “Todos já devem ter visto o grande número de pessoas que vivem iludidas nas redes sociais, pois a vida que elas mostram pelas fotos é bem interessante, mas a vida real é sem graça”, explica Cristiane.
As pessoas colocam na internet aquilo que elas gostariam de ser, e não o que necessariamente são, iludindo tanto os que acompanham suas redes sociais quanto a si mesmas. Quase sempre usam a mentira como ferramenta para fazer com que os outros as vejam como algo que não são.
[custom_heading center=”false”]O problema da “mentirinha”[/custom_heading]
“Tudo bem eu postar só fotos cuidadosamente escolhidas e as pessoas acreditarem que tenho uma vida diferente do que a vida que realmente levo”, defendem muitos. “Afinal, que mal faz parecer feliz?”.
O fato é que, embora esteja escondido, o mal existe. “Não são poucas as pessoas que se expõem com o simples desejo de serem vistas e amadas”, nos lembra Cristiane. Essa exposição pode trazer inúmeros prejuízos, inclusive espirituais.
Quando alguém demonstra ser algo que não é, está sendo hipócrita. Isso porque, em vez de buscar melhorar quem realmente é, prefere fazer os outros acreditarem na mentira.
Em seu blog, o bispo Edir Macedo orienta que “quanto maior a sinceridade, mais pura é a fé. Por outro lado, quanto maior a insinceridade, mais impura é a fé. ”
[highlighted_p boxed=”false” center=”true”]Ou seja: uma pessoa que acredita em Deus não apela para inverdades ou omissões, mas acredita que pode ser uma pessoa melhor e utiliza sua fé como ferramenta para isso acontecer, sempre sendo verdadeira.[/highlighted_p]
“O sincero rasga a alma, joga limpo, não disfarça e nem esconde a sua real intenção. Ele é o que é. Sim, sim; não, não. Posição bem definida diante dos seres humanos e de Deus”, conclui o bispo.
[highlighted_p boxed=”true” center=”true”]Se você quer aprender mais sobre esse tema, participe de uma reunião na Universal mais perto de você.
Informações: 053-413-1661[/highlighted_p]