Cerca de 700 pessoas chegaram em Kumamoto na manhã de sexta-feira (22), o primeiro lote de voluntários a ser aceito pela cidade, visto que a saúde de pessoas em centros de evacuação se torna um problema cada vez mais grave em toda a região.
Enquanto o número de mortos dos terremotos é de 48, 11 outras pessoas podem ter morrido devido a problemas de saúde desencadeados por estresse e fadiga em abrigos.
Na sexta-feira, a província de Kumamoto confirmou a morte de uma mulher de 70 anos, que faleceu no hospital no sábado após se queixar de dores no peito enquanto se refugiava dentro de um veículo, após o poderoso terremoto naquele dia.
Mashiki, a cidade mais atingida de Kumamoto, recebeu cerca de 200 voluntários na sexta-feira.
Mais de 790 eventos sísmicos, de fraca e forte intensidade, foram detectados na região desde o terremoto inicial do dia 14 de abril, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão.
Segundo uma equipe de pesquisadores liderada pelo professor Susumu Yasuda da Universidade Tokyo Denki, que fez estudos em Kumamoto e Mashiki após os fortes terremotos, dezenas de casos de liquefação do solo ao longo dos rios e em outros locais na área foram descobertos.
Fonte: Portal Mie