Era nos becos e nos cemitérios que Lorena encontrava “paz” para a sua alma atormentada
A infância da jovem Lorena Ramos, de 24 anos, foi marcada por muitas brigas e agressões dentro de casa. Os pais não se entendiam, até que veio o divórcio. Todo esse quadro de desordem familiar afetou drasticamente o desenvolvimento emocional da menina, que se tornou uma adolescente rebelde, introvertida e depressiva.
Lorena passou a se isolar e se refugiar na escuridão. Era assim que gostava de estar. Vestia-se de preto e nutria um ódio imenso pela mãe, a ponto de agredi-la fisicamente. Os cemitérios e becos escuros eram frequentemente visitados por ela. Era em lugares sombrios que a jovem se sentia bem e em paz.
A família olhava aquela garota esquisita e não a reconhecia. E a frustração de ambas as partes era inevitável. Da família por não se conformar com aquele comportamento de Lorena e dela por não conseguir ser quem a família desejava que fosse.
Segundo o bispo Renato Cardoso, esse é um erro muito comum que a maioria dos pais comete: colocam sobre os ombros dos filhos o peso da culpa por não ser aquilo que eles idealizaram, e com isso os afastam ainda mais deles e daquilo que desejam para eles.
Planejou matar a própria mãe
Passou a colecionar facas e uma voz constantemente lhe dizia que essas facas eram para ela matar a mãe e depois também se matar. Lorena até tentou, mas não conseguiu ir até o fim. Enquanto a mãe dormia, aproximou-se dela com uma das facas, mas suas mãos tremiam tanto que ela não conseguiu executar o plano. Não tinha forças. Em vez disso, chorou muito.
Uma vizinha que acompanhava o sofrimento da família convidou a mãe de Lorena para ir à Universal. Lá ela passou a usar a fé em favor da filha por meio de orações e propósitos. Mas, aparentemente, tudo continuava igual. Lorena continuava com o mesmo comportamento rebelde e depressivo e passou a odiar ainda mais a mãe.
Como se não bastasse, a jovem passou a ter desmaios diariamente e os pensamentos de suicídio se intensificaram. A cada dia tinha mais certeza de que a morte era a única saída. E planejou cuidadosamente o momento.
A tentativa de suicídio
quando, repentinamente, sua mãe entrou no quarto e a impediu de cometer suicídio. Aquela era a última de dezenas de tentativas.
Desconfiada, a jovem aceitou o convite da mãe para acompanhá-la à Universal.
Lá foi muito bem recebida por todos e, pouco tempo depois, já fazia parte da Força Jovem Universal (FJU), grupo em que encontrou amigos verdadeiros. Hoje, 7 anos depois, completamente feliz e realizada, no lugar de pensamentos de morte, Lorena tem pensamentos de vida, e seu refúgio, que antes era a escuridão, agora é a Luz, e por onde passa irradia essa Luz, a única capaz de dissipar as mais profundas trevas.
A mãe (foto abaixo), que antes era considerada uma inimiga, é sua melhor amiga, com quem faz questão de dividir todos os momentos da vida. “Eu amo a minha mãe. Somos verdadeiras amigas. Tudo isso graças ao Senhor Jesus”, comemora Lorena.
Talvez você mãe esteja enfrentando algo semelhante com o seu filho ou a sua filha. Saiba que, assim como foi possível a transformação de Lorena, a do seu filho também é.
Mas, como agir?
Deus é a nossa maior referência de Pai. Se observarmos Seu modo de agir com Seus filhos, saberemos como agir com os nossos.
É natural que os pais desejem proteger seus filhos e poupá-los de qualquer sofrimento, mas erram quando tentam impor a sua vontade, pois, agindo assim, acabam oprimindo e sufocando o filho. E o resultado é o efeito contrário.
“O seu papel não é ser o pai que você sonhou ser, ou o pai que seus pais foram para você, seu papel é ser o pai que o seu filho precisa”, alerta o bispo Renato Cardoso.
É assim que Deus faz.
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Fonte: universal.org