Expressões e frases que fazem parte do cotidiano de muitas culturas, em várias línguas, têm origem na Bíblia – inclusive as ditas pelo próprio Senhor Jesus. Mesmo quem não é judeu ou cristão as incorporou ao dia a dia, sabendo ou não de sua origem.
[title above=”” h1=”false” center=”true”]E você, usa algumas delas? Veja alguns exemplos:[/title]
[custom_heading center=”true”]Menina dos olhos[/custom_heading]
“Guarda-me como à menina do olho; esconde-me debaixo da sombra das Tuas asas” (Salmo 17.8). Davi usou a expressão referindo-se à pupila, parte sensível e delicada dos olhos, importantíssima para a visão, daí merecedora de toda a proteção possível. Pupila (ou pupilo), aliás, também é uma palavra que designa uma pessoa a ser tutelada, protegida, o que dá mais sentido ainda à expressão usada pelo pastor que virou rei – uma menina, alguém sensível, a quem deve ser providenciado zelo e segurança. Usamos a expressão para algo que nos é precioso, especial, que merece todo cuidado.
[custom_heading center=”true”]Num piscar de olhos[/custom_heading]
A expressão usada para descrever um acontecimento como repentino, rápido, aparece em 1 Coríntios 15.52: “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”. O Messias aconselhou, com isso, a estarmos prontos espiritualmente para o Apocalipse – e nossa Salvação –, que pode se iniciar a qualquer momento e, quando a maioria chegar a perceber, já aconteceu.
[custom_heading center=”true”]Pérolas aos porcos[/custom_heading]
Usado hoje em dia para expressar algo de qualidade oferecido a quem não tem capacidade para apreciar, o termo foi dito pelo Senhor Jesus em Mateus 7.6, sobre oferecer a Doutrina a quem não a valorizasse e seguisse: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem.”.
[custom_heading center=”true”]Que atire a primeira pedra[/custom_heading]
Outra expressão usada pelo Senhor Jesus, mas não em parábolas, pois foi dita de forma literal. Um grupo de fariseus e escribas levou a Ele uma moça acusada de adultério, alegando que deviam apedrejá-la, conforme costumes da época. O Messias deu uma lição de perdão e de autocrítica aos pretensos agressores (que na verdade procuravam tentá-lO e destruir Sua imagem perante o povo, a quem pregava naquele momento), fazendo com que voltassem os olhos às próprias falhas antes de julgarem outra pessoa. “E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.” – João 8.7. Envergonhados, os acusadores foram embora, sem tocar na mulher.
[custom_heading center=”true”]Cego guiando cego[/custom_heading]
A expressão alerta sobre seguirmos alguém falho em entendimento, que não entende a Palavra e mesmo assim a propaga, causando mais confusão a quem o ouve, levando a caminhos errados. O Senhor Jesus referia-se aos fariseus, que negavam Seus preceitos e eram influentes na sociedade. O fim para quem fala e ouve é o mesmo, segundo o Filho de Deus: “Ele, porém, respondendo, disse: Toda a planta, que Meu Pai celestial não plantou, será arrancada. Deixai-os; são cegos condutores de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.” – Mateus 15.13-14.