Um milhão de dólares. Esse é o valor que um odontologista terá de pagar para sua própria mãe como indenização. A quantia, equivalente a 3,2 milhões de reais, foi decidida pela Suprema Corte de Taiwan após a progenitora entrar com um processo contra seu filho.

A mulher, identificada apenas pelo seu sobrenome, Luo, provou ao tribunal que em 1996, quando seu filho (identificado apenas pelo sobrenome Chu) tinha 20 anos de idade, os dois fizeram um contrato. No documento, Luo se comprometia a pagar a faculdade de Odontologia do rapaz. Em troca, ele pagaria 60% de sua renda mensal após se formar, até que fosse atingida a marca de, no máximo, 1,7 milhão de dólares (o equivalente a 5,5 milhões de reais).

Após a formatura, porém, Chu se negou a pagar a mãe. O rapaz alegou que ela era responsável por sua educação e que, em 1996, era muito jovem para ter noção do que estava fazendo. A Justiça taiwanesa discordou e agora Chu tem uma dívida milionária para pagar à própria mãe.

[custom_heading center=”true”]O amor ou o dinheiro?[/custom_heading]

O caso taiwanês traz diversas situações inusitadas:

  1. Para pagar os estudos de seu filho, a mãe o faz assinar um contrato milionário
  2. O filho se nega a cumprir a promessa feita à sua mãe
  3. Para ter o dinheiro, a mãe processa o próprio filho

Em nenhum desses momentos é possível enxergar o amor que deveria existir em uma família.

De acordo com o bispo Edir Macedo, “o verdadeiro amor começa quando você se atenta ao que o outro precisa, e não ao que você precisa, ou seja, quando você foca no que tem que fazer por ele, e não no que o outro deve fazer por você”.

Tanto Luo quanto Chu se preocuparam mais com o que poderiam tirar um do outro do que com o que poderiam doar, afastando-se do amor criado por Deus.

[highlighted_p boxed=”false” center=”true”][highlighted_text]“O amor que Deus criou é aquele que visa dar, sem estar preocupado em receber. Porque, conforme está escrito, o amor não busca os próprios interesses (1 Coríntios 13.5), mas os do outro”[/highlighted_text], explica o bispo Macedo.[/highlighted_p]

O caso dessa família é impressionante, mas não único. Embora poucas famílias tenham intrínsecas dívidas tão grandes, muitos são os lares que se destroem por disputas financeiras. E a ocorrência cada vez maior desses fenômenos pode ser mais uma prova de que o Fim dos Tempos se aproxima. Afinal, o próprio Senhor Jesus afirmou que, próximo ao Apocalipse, “por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará”. (Mateus 24:12)

O bispo Macedo conta que “a maioria das pessoas tem uma visão turva sobre o que é o amor. Ele normalmente é confundido com paixão, sentimentos e sensações que não passam de algo físico”. Na verdade, é “ele não é um sentimento, como a maioria acredita cegamente, mas é uma ação. Uma ação nobre e totalmente desprovida de egoísmo”.

Muitas vezes, para cumprir esse verdadeiro amor criado por Deus, é preciso se afastar do pensamento que o mundo prega, de que é o dinheiro que proporciona a felicidade.

“Os que sabem amar são aqueles que andam na contramão dos pensamentos contemporâneos e se submetem ao Plano de Deus. Esses sim são felizes e conseguem transmitir felicidade, vivendo os princípios estabelecidos na Palavra do Altíssimo para a construção e manutenção de um lar”, conclui o bispo.

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