Divórcio, dívidas, demissão, fracasso nos estudos, discriminação. A vergonha por fatos ocorridos em suas vidas levam mais de 100 mil japoneses a “desaparecerem” por decisão própria evitando encontrar amigos e até familiares.
Um artigo publicado pelo site “Elite Readers” chama a atenção para o fenômeno social japonês, que vem sendo tratado com preocupação pelo governo e com dados numéricos coletados desde a década de 90.
Todo cidadão residente no arquipélago já ouviu falar ou tem algum conhecido que “desapareceu” sem deixar vestígios. Os japoneses evitam discutir ou comentar sobre o fato, temendo eles mesmos terem de tomar a mesma decisão no futuro.
A Lei de Proteção às Informações Privadas também ajuda aqueles que querem, literalmente, “sumir do mapa”.
Por trás da decisão, via de regra, está um fracasso, seja profissional, amoroso ou econômico. Mas existem aqueles que desaparecem por problemas de adaptação social ou de origem psicológica. Os “otaku”, por exemplo, se autoisolam e preferem viver assim.
O “desaparecimento” voluntário japonês teve seu ápice no pós-Guerra, quando toda a nação mergulhou na tristeza da derrota de um país destruído. O fenômeno voltou a ocorrer, em menor grau, nas crises econômicas de 1989 e de 2008, acompanhado de altos índices de suicídios.
Conforme a reportagem publicada, parte dos “desaparecidos” acaba encontrando emprego informal e de baixa renda oferecido pela máfia japonesa, vivendo em pequenos quartos alugados.
Fonte: Alternativa
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