A iniciativa envolverá a realização de medidas voltadas à identificação precoce, tanto durante a gravidez como imediatamente após o parto.
Visto que as diretrizes médicas para os departamentos de obstetrícia e ginecologia serão revisadas no próximo ano, a Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Japão (JSOG) e a Associação de Obstetras e Ginecologistas do Japão (JAOG) indicaram planos para incluir medidas concretas para lidar com a depressão pós-parto.
A iniciativa envolverá a realização de medidas voltadas à identificação precoce, tanto durante a gravidez como imediatamente após o parto, de mulheres que podem sofrer depressão pós-parto. Acredita-se que a condição afete 1 em cada 10 mulheres que dão à luz.
Um relatório da JSOG menciona a importância de checagens, realizadas por obstetras e ginecologistas, durante os estágios iniciais da gravidez e logo após o parto. As mulheres que estão mais propensas a sofrer depressão pós-parto podem ser identificadas mais efetivamente ao incluir questões durante as primeiras entrevistas pré-natais sobre se tiveram ou não histórico de depressão ou esquizofrenia, se sofrem abuso do parceiro, ou se tiveram um histórico de automutilação.
O relatório também recomenda que as mulheres que são diagnosticadas com a possibilidade de depressão pós-parto sejam encaminhadas para atendimento psiquiátrico.
“Através de uma identificação precoce em mulheres que podem sofrer depressão pós-parto, assim como fornecer apoio psicológico, podem reduzir o número de casos graves, incluindo suicídios e abusos”, comenta Satoru Takeda, professor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade Juntendo.
“Será necessário que obstetras e ginecologistas tenham uma comunicação mútua com os psiquiatras”, acrescenta Takeda.
Fonte: Portal Mie