O casamento caiu em descrédito para muitos jovens. Uma das provas disso é o resultado da pesquisa do Urban Institute, de Washington, que aponta que grande parte dos integrantes da chamada geração Y ou geração do milênio – nascida entre os anos 1980 e 2000 – chegará solteira aos 40 anos. Outro estudo, do Pew Research Center, mostra que provavelmente 25% dos jovens norte-americanos não se casarão.
Há diversas explicações para isso. Uma delas é o fato de os jovens não acreditarem no amor verdadeiro porque presenciaram exemplos negativos ou vivenciaram traumas. O apresentador e palestrante Renato Cardoso explica que não é racional deixar de crer no casamento por causa disso. “Se eu me decepciono com uma loja pela maneira que fui tratado, posso decidir nunca mais voltar lá. Esta decisão, porém, não fará a loja nem aquela pessoa que me tratou mal deixar de existir, tampouco significa que toda a loja é ruim. Logo, se eu excluo aquela loja da minha vida e ela é a única que tem o produto que de eu preciso, quem de fato sai perdendo?
Não culpe o amor porque alguém o representou mal para você. Por que você permitiria que essa memória continue lhe privando a vida toda do que você precisa?” A verdade é que todos querem ser felizes na vida amorosa. Só que para isso é preciso, em primeiro lugar, respeitar todas as fases de uma relação e entender como manter um relacionamento duradouro e feliz.
Mais felizes
Você sabia que o casamento melhora depois de 20 anos de união? Isso mesmo. Um estudo realizado por pesquisadores norte-americanos das universidades da Pensilvânia e de Brigham Young concluiu que os casais que estão juntos há muitos anos, além de mais felizes, compartilham mais momentos juntos do que os recém-casados.
É exatamente nessa fase que se estão o policial militar Sérgio Ricardo Cavalcante, de 52 anos, e sua esposa, a professora Patrícia Alves Cavalcante, de 48 anos. “Temos 30 anos de casados e hoje estamos vivendo a melhor fase da nossa união. O segredo é colocarmos Deus em primeiro lugar”, conta Sérgio.
Eles se casaram em 1988 e, segundo Patrícia, de lá para cá nem tudo foi flores. “Tivemos muitos problemas de adaptação, brigas e diferenças. Não nos divorciamos porque, apesar dos nossos erros, acreditávamos no casamento e só não estávamos usando as ferramentas certas para fazer com que ele funcionasse”, diz.
Eles começaram a frequentar a Terapia do Amor há sete anos. “Aprendi que para ter um casamento feliz é preciso muito mais do que amar. Me esforço para ser um bom marido e para sempre respeitar e cuidar da minha esposa”, observa ele, que acredita que o segredo de uma união bem-sucedida é priorizar o amor inteligente. “Casamento é igual a um automóvel que com o tempo precisa de manutenção. E as palestras ajudaram e ainda ajudam nessa manutenção”, conclui.
Na primeira quinta-feira do ano de 2019, venha buscar pela sua felicidade na vida amorosa. E na oportunidade, receba a água que foi consagrada no poço do Templo de Salomão.