De acordo com uma pesquisa publicada no Jornal de Psiquiatria da Austrália e Nova Zelândia, quase 2% da população mundial sofre de “gaming disorder”, que nada mais é do que vício em videogame. Inclusive, o distúrbio foi incluído na 11ª edição da Classificação Internacional de Doenças pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Pessoas com esse transtorno chegam a deixar de comer e dormir para jogar, evita estudar ou não conclui tarefas do trabalho, não sai com amigos ou se relaciona com familiares, para de tomar banho e escovar os dentes e diversos outros comportamentos.
Muitas delas se viciaram por conta de outros problemas interiores, como baixa autoestima, depressão, falta de autocontrole, impulsividade, timidez excessiva e ansiedade.
Mesmo com os índices assustadores, o mercado de jogos só cresce com o passar dos anos, usando de tecnologias cada vez mais viciantes, e até 2023 deve faturar US$ 200 bilhões no mundo. Ainda, segundo uma pesquisa realizada com 2.000 japoneses entre 10 e 40 anos pela Gameage, uma consultoria especializada no mercado de games, 7 em cada 10 japoneses entre afirmam que jogam videogames, sendo que entre os mais jovens, esse número chega a 9 em cada 10.
Especialistas alertam sobre alterações no cérebro
A situação é tão grave que especialistas alertam sobre os danos que jogar excessivamente pode causar ao cérebro. “Na China, pesquisadores fizeram ressonância magnética no cérebro de 18 estudantes que passavam cerca de 10 horas por dia jogando. Com isso, puderem ver que eles apresentavam menos massa cinzenta do que outras pessoas que passavam menos de duas horas por dia online”, destaca o neurocientista, phd e biólogo Dr. Fabiano de Abreu.
O especialista também se preocupa com a dificuldade de identificar quando o prazer se torna doença. “Os jogos têm qualidades viciantes. O nosso cérebro está programado para ansiar por gratificação instantânea, ritmo acelerado e imprevisibilidade. Todas essas características podem ser adquiridas no videogame”, detalha o neurocientista.
Em entrevista para a CNN, o psiquiatra Daniel Spritzer, do mesmo modo, declara que deve-se ficar atento a tudo que desencadeia a prática viciante. “É super importante pensar em prevenção e ter um olhar mais amplo e mais complexo para outras questões de saúde mental, como depressão, ansiedade, outros problemas emocionais que podem acabar aumentando o risco das pessoas se envolverem com os jogos de maneira mais intensa e problemática”, afirma.
Como buscar ajuda?
Diante dessa realidade e entendendo que o vício tem origem psicológica, emocional e, principalmente, espiritual, a melhor maneira para se livrar dele é reconhecer que o tem e que precisa de ajuda.
Outro fator importante é ter a compreensão que o que evidencia um viciado é a negação. Como explicou o Bispo Renato Cardoso em seu blog. “A marca de um viciado é mentir para si mesmo quando diz ‘posso parar quando quiser’. Se você pudesse, já teria parado”, alerta.
Assim, é indispensável usar do artifício eficaz para combater os vícios, seja ele de qualquer vertente, em jogos, drogas, bebidas ou pornografia, por exemplo. “A ferramenta que mais libertou viciados na história da humanidade, de longe, é a fé. E é esta ferramenta que estaremos usando para ajudar você ou um familiar que queira se livrar de um vício, seja ele qual for”, destacou o Bispo.
Portanto, para vencer os vícios é necessário sobretudo identificar o que deu origem a ele e partir daí travar uma batalha espiritual a fim de eliminá-lo. Nessa luta, a Universal é a sua aliada, então, participe do Tratamento Para a Cura dos Vícios, realizado no Templo de Salomão, em São Paulo, ou em uma igreja perto de você. Clique aqui e saiba onde participar.