Rachel Essaid acreditou estar iniciando um namoro repleto de felicidade, mas seus sonhos foram desfeitos pouco tempo depois. O namorado, Imraan Hasham, não era o atencioso empresário de “20 anos” de idade como demonstrou no início do relacionamento. Em vez disso, o rapaz se revelou um agressor controlador e manipulador de 32 anos (sua verdadeira idade).
O casal se conheceu em uma casa noturna de Manchester (Inglaterra), no início de 2015. Na ocasião a moça também mentiu sua idade, afirmando ter 19 quando, na verdade, tinha apenas 17 anos. O relacionamento se arrastou até fevereiro de 2016, quando, após vários tipos de agressão, Hasham tentou matar a moça sufocada.
Durante o ano em que estiveram juntos Hasham foi, aos poucos, mostrando-se cada vez mais controlador. A princípio ele implicava com as roupas dela, chamando-a de “prostituta” por se vestir em desacordo com o que ele queria. Logo ele passou a controlar também quantas vezes e, por quanto tempo, Rachel poderia utilizar o telefone.
“Eu perdi toda a minha independência e receio não ser forte o bastante para dizer ‘não’ quando ele me procura”, declarou Rachel à polícia, na manhã do dia 6 de fevereiro de 2016, quando ela denunciou o homem que a agredira fisicamente na noite anterior.
Hasham já a havia proibido de ter amigos homens (mesmo que eles estivessem acompanhados da namorada ou esposa) ou mesmo trabalhar com homens. Ele também a obrigava a manter as cortinas da casa fechadas, para que ninguém pudesse ver Rachel. Na noite da tentativa de homicídio, no dia 5 de fevereiro passado, Hasham proibiu a moça de ir visitar sua família. Os dois discutiram e ele a mordeu na mão para que ela não usasse o telefone. Depois, jogou a namorada na cama e tentou sufocá-la, desistindo do assassinato a tempo de evitar a tragédia.
“Eu tenho medo dele”, declarou Rachel. “Ele já disse que conseguiria uma arma e atiraria em mim ou esmagaria meu rosto com uma garrafa. ”
Quando o relacionamento finalmente terminou, Hasham a perseguiu e a ameaçou.
Apenas recentemente o processo judicial contra o rapaz foi finalizado. Ele conseguiu se livrar de uma pena de 26 semanas em detenção após alegar que seus negócios seriam prejudicados com a prisão. Essa punição foi suspensa por 18 meses, podendo ser reavaliada ao fim desse período.
Como punição alternativa, Hasham tem uma ordem de restrição para se manter afastado da ex-namorada por dois anos. Ele também pagará 500 libras (o equivalente a cerca de 71.120 ienes) de indenização à moça por ter quebrado seu celular, e arcará com as custas do processo pagando 1.265 libras ao Estado (pouco mais de 177.800 ienes).
No fim das contas Rachel viveu por mais de dois anos com medo e sendo agredida, algo que ela jamais se esquecerá.
[custom_heading center=”true”]O relacionamento de sucesso e o fracassado[/custom_heading]
O namoro entre Rachel e Hasham começou bem e a moça não reparou que estava sendo controlada e manipulada até ser tarde demais. Para que isso não aconteça com outras pessoas, o conselheiro matrimonial Renato Cardoso publicou a seguinte mensagem em seu blog:
“Um casamento de sucesso contempla a liberdade individual de cada cônjuge para ter seus momentos e atividades que gosta de fazer. Claro, com a devida responsabilidade que inclui não fazer nada que não seja sadio para o casamento ou que consista em desrespeito ao parceiro. ”
De acordo com ele, “sem liberdade não pode haver amor. Tampouco se a liberdade for usada egoisticamente ou em desrespeito ao parceiro”. Ou seja, é necessário haver um equilíbrio.
O que aconteceu com a jovem inglesa se repete com outras milhões de pessoas, homens e mulheres, e não pode ser levado adiante. A atitude controladora destrói o relacionamento e as duas pessoas que fazem parte dele.
“Em um casamento doentio há controle, sentimento de posse e profunda insegurança”, explica Renato. “O parceiro interpreta qualquer atividade que o outro desfrute sozinho como uma forma de abandono. ”
A Terapia do Amor, que acontece todas as quintas-feiras, na Universal, oferece orientação para que os relacionamentos não caiam na armadilha de se tornar abusivo. Além disso, os professores, responsáveis pela Terapia, também estão prontos para ajudar pessoas que já tenham sofrido com um relacionamento desse tipo e hoje em dia têm dificuldades para acreditar novamente na vida a dois. Assista ao vídeo abaixo e conheça a história desta moça que, de tão agressivo que era seu namoro, despertou nela a vontade de cometer o suicídio. Utilizando a fé de maneira inteligente, ela foi capaz de se reconstruir.
Não permita que o mesmo aconteça com seu relacionamento. Se você sente que existe um início de possessividade doentia em sua relação, participe da Terapia do Amor, às 20h30, na Universal, e saiba como torná-la saudável.
[highlighted_p boxed=”true” center=”true”]Em Hamamatsu, em frente ao Act City e em todas as Universal do país.
Informações: 053-413-1661[/highlighted_p]