Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos por amor de Mim e por amor do Evangelho, que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna.
Marcos 10.29
Quem estiver disposto a receber a Plenitude de Deus tem que estar disposto a Lhe dar a plenitude de sua vida. É Tudo por tudo. Não seria justo receber tudo e dar apenas parte. Não seria justo exigir mundos e fundos, mas entregar apenas uma vida de práticas religiosas vazias.
Quem entregou a plenitude de sua vida, receberá a Plenitude de Deus ainda nesta vida e, também, depois da morte. O Senhor Jesus não aplica aqui linguagem figurada. Ele estava realmente falando daqueles que renunciam todas essas coisas por amor dEle e por amor do Evangelho.
O Deus de Abraão não é comparável a nada que existe ou venha a existir neste mundo. Quando se fala em sacrifício, entrega da vida, renúncia total e coisas dessa natureza, muitos pensam que há algo de extremo valor para se “trocar” com o Senhor Deus.
O que era mais precioso para o Senhor: a obediência de Abraão ou o seu Isaque? Claro que era a obediência dele! Mas Deus pediu Isaque para provar a obediência de Abraão. Dizer que entregou a vida é uma coisa; renunciar à vida irregular, às reações ruins, ao pecado, às amizades inadequadas e a todo o resto é outra completamente diferente. É a ação que vai provar suas palavras. Fazendo isso, é IMPOSSÍVEL O JUSTO SENHOR NÃO DAR O RETORNO.
É tudo por tudo.