[highlighted_p boxed=”false” center=”true”]Em uma rara mudança, o governo central está permitindo que estrangeiras trabalhem como empregadas domésticas no Japão, mas diretrizes sobre proteção de seus direitos humanos podem impedir que tais serviços tomem força.[/highlighted_p]

O governo vê o programa como uma maneira de abrandar o fardo de mulheres que trabalham e não dão conta dos afazeres domésticos, disseminar o uso de tais serviços no Japão e lidar com a crescente demanda por trabalhadoras que podem cozinhar, lavar, limpar e fazer compras para os clientes ocupados.

No entanto, as diretrizes do governo para os serviços são designadas a impedir uma repetição de abuso no trabalho a que foram expostos os estrangeiros no programa de estágio técnico. A responsabilidade está nas empresas que contratam as empregadas domésticas estrangeiras, para que garantam um tratamento justo.

[custom_heading center=”true”]Alguns dizem que as barreiras na estrutura (sistema) são grandes[/custom_heading]

“As operadoras de negócios têm que lidar com um fardo pesado, então entrar na estrutura dá a elas pouca ou nenhuma vantagem sob a atual situação”, disse Yuki Takahashi, diretora administrativa da Bears Co., uma grande agente que oferece serviços domésticos com sede em Tóquio.

A recente eliminação da proibição de serviços domésticos realizados por trabalhadoras estrangeiras do Japão afetará a cidade de Osaka e a província de Kanagawa, ambas as quais foram designadas “zonas estratégicas nacionais especiais”. O governo metropolitano de Tóquio solicitou uma zona de status especial em agosto e recebeu permissão no dia 9 de setembro.

A previsão é de que as empregadas domésticas estrangeiras do exterior comecem a chegar no Japão até o final deste ano.

Apesar das preocupações de Takahashi sobre as diretrizes, a Bears planeja abrigar cerca de 10 trabalhadoras estrangeiras em Osaka e na província de Kanagawa, onde a empresa obteve licenças.

“Estamos entrando na nova estrutura porque estamos ansiosos para estabelecer um exemplo de sucesso à frente de um futuro crescimento na demanda por serviços domésticos”, disse Takahashi.

[custom_heading center=”true”]Faltam trabalhadoras na área[/custom_heading]

De acordo com o Ministério do Trabalho, a proporção de ofertas de trabalho a candidatos nas “indústrias de serviço de apoio domiciliar”, incluindo serviços domésticos, variou de 3 ou 4 vagas por pessoa, mostrando que há falta de trabalhadores.

Entretanto, somente 7 empresas, incluindo grandes agências que fornecem serviços domésticos, solicitaram licenças junto ao governo da província de Kanagawa, mas somente 3 o fizeram junto ao governo da cidade de Osaka.

Uma pesquisa realizada pelo Asahi com 4 grandes agências que já obtiveram licenças indicou que somente 50 empregadas domésticas estrangeiras virão ao Japão durante a fase inicial.

Questionadas sobre a razão por trás do início lento, todas as empresas citaram as grandes barreiras para se juntar à estrutura.

[custom_heading center=”true”]Condições de trabalho decentes para as empregadas domésticas estrangeiras[/custom_heading]

Para assegurar condições de trabalho decentes para as empregadas domésticas estrangeiras que estão vindo ao Japão, o governo central pede às empresas operadoras que paguem um salário similar ao das japonesas que realizam o mesmo serviço. As operadoras também são obrigadas a reservar acomodação para as estrangeiras, oferecer treinamento, enviar relatórios regulares ao governo central e receber inspeções.

[highlighted_p boxed=”true” center=”true”]A candidata estrangeira deve ter mais de 18 anos e um certo nível de proficiência em japonês, além de 1 ano de experiência na área. Não há exame de qualificação para as empregadas domésticas estrangeiras, que terão permissão para trabalhar no Japão por até 3 anos.[/highlighted_p]

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