Quem não ficaria aborrecido ao ser vítima de uma injustiça ou de uma calúnia? A reação natural de qualquer ser humano é a indignação e procurar, de alguma maneira, se defender ou se justificar.

O problema é quando essa indignação se aloja no coração em forma de ressentimento. “Se a pessoa absorve aquela injustiça e fica pensando nela, aquele pensamento acaba penetrando no coração e vira mágoa”, esclareceu o bispo Edir Macedo, durante a Palavra Amiga transmitida, recentemente, pela Rede Aleluia de rádio.

Ele explicou que guardar mágoa é a maneira que o ser humano encontra para se defender quando é injustiçado. “Quando não pode se defender, ele se defende guardando ódio daquela pessoa, querendo o mal dela”.

Contudo, ao contrário do que a pessoa magoada pensa, quando alimenta o sentimento de rancor e o desejo de vingança, não está causando mal a quem lhe feriu, mas a ela mesma.

O bispo alerta que a pior parte de quando se sofre uma injustiça é quando a mágoa é gerada, pois ela se torna um câncer espiritual, uma doença no coração, que mata a pessoa aos poucos. “E não há médico, não há remédio que possa curá-la, nem Deus tem poder para curá-la”, salienta. Isso porque somente a pessoa ferida tem autoridade para perdoar e, assim, se livrar desse mal.

[custom_heading center=”true”]Mas como perdoar se o coração se nega a fazê-lo?[/custom_heading]

Ele ensina que o ato de perdoar independe do que sentimos. Não é possível mudar o que o coração sente, mas é perfeitamente possível obedecer a voz da consciência, o que a nossa inteligência, a nossa razão nos diz.

“O seu coração magoado não tem poder, não tem autoridade para perdoar, mas o seu intelecto tem condições de obedecer a Palavra de Jesus. Ele disse que se nós perdoarmos, também seremos perdoados. A autoridade suprema para Deus perdoar você, depende do seu perdão para com o seu semelhante. Primeiro, você tem de perdoar, para que você possa ser perdoado”, destaca o bispo.

Por essa razão, muitos cristãos sinceros, embora não vivam no pecado, vivem uma vida desgraçada, sem perspectiva, simplesmente, porque se recusam a liberar o perdão.

Perdoar é uma questão de escolha: mesmo chateado, mesmo triste, você, num ato de fé, decide fazer o que é certo. Isso é praticar o perdão, quando, mesmo sentindo raiva da pessoa que lhe feriu, você ora e determina a benção de Deus na vida dela. “Essa é a fé inteligente: ter coragem de orar por alguém que fez mal a você”, destaca.

Se você reconhece que tem carregado dentro de si um câncer espiritual, coloque em prática, agora mesmo, o conselho do bispo:

“Jogue fora o que o coração diz, siga a razão, a inteligência. Se você quer se livrar desse câncer que está aí no seu coração, ore a Deus pela pessoa que lhe magoou. E quando você fizer isso, o Espírito Santo vai remover esse câncer, e você ficará com o coração curado”, determina.

[highlighted_p boxed=”true” center=”true”]Se você quer aprender mais sobre esse tema, participe de uma reunião na Universal mais perto de você.
Informações: 053-413-1661[/highlighted_p]

(*) Texto baseado em Palavra Amiga do bispo Macedo

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