Exibir o sinal da paz em uma foto é popular em todo o mundo, principalmente na Ásia, onde é comum para todos, desde estudantes a celebridades, exibirem o sinal de “V”. Contudo, segundo pesquisadores, o problema é que fotos compartilhadas e armazenadas on-line estão criando uma galeria de digitais para os golpistas explorarem.

E um estudo realizado por uma equipe do Instituto Nacional de Informática do Japão (NII) faz um alerta em relação à famosa pose que exibe o sinal da paz.

A tecnologia de reconhecimento de digitais está se tornando amplamente disponível para verificar identidades, como por exemplo ao iniciar a sessão em smartphones, tablets e computadores.

[highlighted_p boxed=”false” center=”true”]Dispositivos móveis com câmeras de alta qualidade e sites de mídia social aumentam o risco do vazamento de informações pessoais[/highlighted_p]

Contudo, a proliferação de dispositivos móveis com câmeras de alta qualidade e sites de mídia social, onde as fotografias podem ser facilmente postadas, está aumentando o risco do vazamento de informações pessoais, de acordo com o estudo.

Os pesquisadores do NII conseguiram copiar digitais com base em fotos tiradas por uma câmera digital a 3 metros de distância do indivíduo.

“O ato de exibir casualmente um sinal da paz em frente a uma câmera pode tornar as digitais amplamente disponíveis”, disse Isao Echizen, pesquisador do NII, ao Sankei Shimbun em um artigo publicado no dia 9 de janeiro.

“Os dados de digitais podem ser recriados se as digitais estiverem em foco com forte iluminação em uma foto”, disse Echizen ao Yomiuri.

Ele salientou que tecnologia avançada não foi necessária e que qualquer pessoa poderia copiar as digitais facilmente.

Entretanto, o NII diz que desenvolveu um filme transparente que contém óxido de titânio e que pode ser acoplado aos dedos para esconder as digitais, segundo a reportagem.

O filme evita o roubo de identidade, mas não interfere na eficácia das digitais na verificação de identidade. Entretanto, a tecnologia não estaria pronta em menos de 2 anos, divulgou o Sankei.

Fonte: Portal Mie

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