Quando o Senhor Jesus foi preso e conduzido à casa do sumo sacerdote, escribas e anciãos já esperavam por Ele. Os homens estavam ali reunidos não para julgar o Filho de Deus, mas para condená-Lo. Isso se evidencia na Bíblia, quando Mateus revela que “os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte”.

Naquele momento, eles já tinham em si tanta vontade de encaminhar o Senhor Jesus à morte que a Sua inocência não importava mais. Eles apenas buscavam justificativa para os atos que queriam praticar. Tanto é assim que Caifás inquiriu Jesus sobre Ele ser o Cristo, ao que o Réu apenas respondeu:

“Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu.”

Isso foi o bastante para que o sumo sacerdote instigasse os presentes: “Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas?” Não precisavam, porque a decisão já estava tomada. Dali enviaram Jesus à morte.

Tudo isso está relatado no livro de Mateus, capítulo 26, entre os versículos 57 e 66.

[custom_heading center=”true”]Você também pode ser esse acusador[/custom_heading]

Por diferentes motivos (medo, religiosidade, ganância, inveja, etc.), os religiosos contemporâneos ao Senhor Jesus cultivaram em si uma grande raiva pelo Salvador. O rancor dominou aquelas pessoas e as fez enxergar erros em tudo o que Jesus fazia.

Em seu blog pessoal, o bispo Renato Cardoso traz uma reflexão que explica essa atitude. De acordo com ele, a raiva é a raiz de crenças falsas. “Quando uma pessoa é dominada por uma raiva, com o tempo ela se torna ódio. E esse ódio desenvolve crenças para se apoiar e se justificar.”

Era isso o que buscavam os julgadores de Jesus: uma justificativa para o seu ódio. “Se eu fico com raiva de Fulano e me deixo consumir por ela, certamente em breve odiarei o Fulano. E o meu ódio começará a procurar razões para se justificar: ‘Olha o jeito que o Fulano fala. Aquela carinha de santo não me engana. Com certeza é uma pessoa do mal.’”

Todos os homens correm o risco de serem vencidos por esse sentimento e, consequentemente, cometer injustiças para com as outras pessoas. Cegos pela raiva – raiz de todas as crenças falsas –, se tornam incapazes de enxergar a realidade. Veem o outro como o errado, quando o mal mesmo está dentro de quem está consumido por ódio. “Esse sentimento o colocou em um mundo paralelo, onde ele é o mocinho vitimado, perseguido, e o Fulano é o bandido. Como a raiva é criativa e destrutiva ao mesmo tempo”, destaca o bispo.

Para não se tornar esse acusador, vítima do ódio, reflita sobre cada pessoa que você tem julgado. Não haja por impulso nem deixe que o rancor cresça dentro de você, pois esse é um sentimento venenoso e traiçoeiro.

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