Aquela pessoa bloqueou você no Face. Ela visualizou, mas não respondeu a nenhuma das mensagens enviadas no WhatsApp. Não curte mais as suas fotos no Instagram. Não dá atenção aos seus tweets. O celular está sempre na caixa postal e os e-mails e mensagens parecem nem chegar até ela. Sim, essa relação acabou.

Esse comportamento, desde 2015, consta nos dicionários em inglês nomeado como ghosting. “Ghost”, em português, significa “fantasma”. Ou seja, a pessoa que simplesmente passa a ignorar a outra, sem qualquer motivo aparente, está “fantasmeando”.

A prática não é nova, mas, com o avanço da internet, as pessoas passaram a ter muitos mais meios de encontrar alguém e, consequentemente, de sofrer com esse tipo de situação. De acordo com uma pesquisa realizada pelo instituto YouGov, somente nos Estados Unidos, 11% das pessoas já agiram dessa maneira, enquanto 13% já levaram esse tipo de fora.

A pessoa que inicia um relacionamento amoroso e, sem qualquer explicação, passa a evitar o outro, certamente não é a ideal para um namoro. Ela foge das responsabilidades e evita o simples ato de ser honesto, ou seja, colocar um ponto final na situação. Entretanto, para muitos não é tão fácil simplesmente aceitar o fato.

[custom_heading center=”true”]O que fazer para um “ghost” não lhe assombrar[/custom_heading]

Sherry Turkler, professora de sociologia do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, disse ao jornal The Huffington Post que, com as novas tecnologias, nos acostumamos a nos livrar das pessoas simplesmente não respondendo. “Isso tem graves consequências, porque, quando nos tratam como se pudéssemos ser ignorados, começamos a pensar que tudo bem, e nos tratamos como pessoas que não têm sentimentos. Ao mesmo tempo, tratamos os outros como pessoas que não têm sentimentos, e a empatia começa a desaparecer.”

Isso se torna uma corrente em que as pessoas se respeitam cada vez menos e machucam umas às outras cada vez mais. Ainda segundo Sherry, se alguém sofreu várias experiências de ghosting, essa pessoa deve examinar as suas escolhas, pois é preciso respeitar a si mesmo e não cair outra vez no mesmo padrão, ou seja, valorizar a sua autoestima.

E para evitar sofrer com esse tipo de atitude, é necessário se proteger, conforme explica a escritora Cristiane Cardoso, autora do best-seller “Namoro Blindado”:

“Como solteiro, você precisa se blindar para que o seu valor não dependa da pessoa que está ou não ao seu lado.”

De acordo com ela, quando uma mulher diz “meu namorado me largou e o meu mundo desabou”, o que ela realmente está dizendo é que o seu valor dependia totalmente dele e, agora que ele se foi, ela não vale mais nada. “Quando o namorado diz para a namorada: ‘Se você me deixar, eu me mato’, ele está determinando que o valor da sua vida está naquela pessoa.”

Esse sentimento de dependência demonstra falta de equilíbrio emocional. Uma pessoa deve amar primeiro a Deus, depois a si mesma, e só em terceiro lugar uma outra pessoa. Quando alguém coloca o seu parceiro à frente de Deus e de si, certamente não terá um relacionamento saudável.

[highlighted_p boxed=”false” center=”true”][highlighted_text]Para não sofrer — de novo ou pela primeira vez – com o “ghosting”, ame a Deus e a você, aprenda a se valorizar. Você pode aprender como fazer isso participando da Terapia do Amor, que acontece todas as quintas-feiras, às 20h na Universal.[/highlighted_text][/highlighted_p]

[highlighted_p boxed=”true” center=”true”]Em Hamamatsu: Shizuoka-ken Hamamatsu-shi Naka-ku 3-9-3. (Em frente ao Act City)
Procure um endereço mais próximo de você, acesse: universaljp.org/enderecos/
Informações: 053-413-1661.[/highlighted_p]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.