Aprenda como é possível reparar os danos causados pela decepção e voltar a acreditar no amor

Todos querem ser felizes em um relacionamento amoroso. Em alguns deles, porém, podemos perceber quanto é complicado conviver com uma pessoa que ainda carrega marcas do passado. Muitas vezes, ela demonstra insegurança, consequência de um amor repleto de medo. O receio de sofrer novamente ou passar por decepções faz com que muitos solteiros desacreditem que é possível construir uma família feliz. E assim sofre tanto quem ainda carrega mágoas como aquele que convive com a pessoa não curada. 

felipe_diana.690x460Diana Fernandes Ribeiro, estudante de publicidade e propaganda, de 29 anos, viveu um grande trauma no último relacionamento. Ela namorava havia três anos e acreditava que iria casar e ser feliz com o parceiro. “Um dia, de forma inesperada, ele terminou comigo”, lembra a jovem.

A perda a fez se sentir completamente sozinha e ela passou a desacreditar no amor. “Foi uma tristeza muito grande. Senti como se o coração doesse de verdade. Foi uma dor física e na alma, uma dor inexplicável. Com isso, passei a ter receio das pessoas. Pensava que esse momento ruim poderia acontecer novamente, como se todas as pessoas fossem iguais”, conta Diana.

Por que traumas influenciam na crença a respeito do amor?

Segundo a psicóloga Alessandra Amorim, existem muitos fatores que levam as pessoas a desacreditar no amor. Eles podem ser internos ou externos. Os fatores internos podem estar ligados ao histórico familiar. “Essa pessoa pode ter desacreditado no amor pelo fato de que o que ela vivenciou dentro do próprio lar não se configurava como um relacionamento amoroso, mas de brigas, rejeição, desafeto e críticas constantes, entre outros”, explica.

Já os fatores externos são mais comuns, pois se trata da experiência vivida de forma real pela própria pessoa. “Aqui, ela não é espectadora, mas a protagonista da história, o que reforça ainda mais sua crença de que o amor não existe. Nesse caso, a pessoa começa a acreditar que nenhum relacionamento dará certo, porque ‘aquele’ não deu. Ou que sempre será enganada, já que os outros a enganaram”, completa Alessandra. A lista de motivos é imensa.

“Ah, mas as pessoas boas já estão casadas”

Segundo Renato Cardoso, palestrante e apresentador, a afirmação acima é comum entre muitos solteiros e existe uma explicação para ela. “Elas têm dificuldade de acreditar e de confiar. Com tantas decepções, traições, divórcios e safadeza que temos visto por aí, nossa primeira reação é desconfiar de quem não conhecemos”, explica em seu blog (renatocardoso.com/blog/).

De acordo com a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013, divulgada pelo IBGE, o Brasil tinha no ano passado 77 milhões de solteiros, 2,7 milhões a mais do que no ano anterior. “Claramente, o problema dos solteiros não é a falta de pessoas. O problema é a falta de fé nas pessoas”, diz o apresentador.

O amor perfeito existe

Em palestra recente, Renato e Cristiane Cardoso explicaram a diferença entre o amor com medo e o amor com fé. O primeiro é inseguro, ciumento e medroso; o segundo é aquele que não enxerga apenas o que os olhos veem, mas o que a fé diz. Eles afirmaram que é a escolha entre duvidar e acreditar que determina o futuro da vida amorosa.

Diana percebeu isso e, com o tempo, deixou o medo de lado. “Foi exatamente pela fé que superei o trauma. Comecei a frequentar a ‘Terapia do Amor’. Ao ouvir e colocar em prática tudo o que era ensinado, passei a encarar os meus receios”, diz. Hoje, ela encontrou um novo amor e pretende se casar. “Namoro há um ano e quatro meses, vamos noivar em novembro e já estamos planejando nosso casamento. Nos completamos”, afirma, orgulhosa.

Acredite: é possível ser feliz

Quando uma pessoa não está curada emocionalmente, ela sempre achará uma forma de justificar o seu medo e sempre visualizará a condição do outro como sendo melhor do que a dela. Dessa forma, a tendência é só piorar a situação. Para resolver o problema, é preciso encará-lo e isso não acontece com o uso de justificativas.

Para se livrar do pessimismo amoroso é necessário agir e pensar de maneira diferente da que se adotou até então. Renato Cardoso afirma que é preciso conhecer a outra pessoa e a si mesma. “Solteiros que querem superar a solidão e encontrar alguém digno para uma vida a dois devem saber que seu maior inimigo é a falta de confiança. Devem investir em conhecer bem os possíveis candidatos e também se tornar pessoas dignas de confiança”, finaliza.

Aprenda a abandonar o medo e encontre o amor verdadeiro

Entenda o que aconteceu no passado – Sugiro que você entenda o seu passado, por meio de uma avaliação do que ocorreu. O que vale é que você entenda que coisas do passado precisam estar lá, ou seja, no passado. E, se houver falta de perdão, mágoa, ira ou qualquer outro sentimento, o melhor é assumir e tomar uma decisão em relação a isso. Liberte-se.

Perdoe o ex-parceiro e a si mesma – Perdoar é uma decisão, principalmente quando o trauma ocorreu por causa de traição ou abandono. Então, é melhor decidir pelo perdão e se libertar de qualquer consequência decorrente da mágoa.

Dê um tempo para você mesma – Num hospital, às vezes, aparece um sinal alertando que “não é permitido visitas”. No seu processo de cura também precisa ser assim. Esse tempo é essencial para avaliar o relacionamento de outro ponto de vista. Sempre há o que melhorar e uma pausa no decorrer do caminho nos faz pensar. Depois é só seguir em frente.

Acredite em você – É comum pensarmos que nada mais dará certo, quando estamos em uma situação de fracasso. Mas é preciso dar a volta por cima e acreditar em nós mesmos.

Acredite no amor! – Se alguém não valorizou o amor, isso não desvalorizará o amor. Se as pessoas não retribuírem o amor, nada mudará para quem deu e vivenciou o amor. Lembre-se sempre de que ninguém perde por dar amor, mas perde quem não sabe receber. Acredite no amor: ele levará você sempre mais perto de quem também acredita nele.

O amor supera tudo, inclusive os traumas do passado!
(*) Alessandra Amorim é psicóloga 

Aprenda a como identificar o amor verdadeiro com a ajuda do Autor do Amor. Participe da Terapia do Amor, todas as quintas-feiras, às 20h.

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Fonte: universal.org

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